quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Curiosidades da Idade Média

Naquele tempo, a maioria das pessoas casavam-se no mês de Junho(início
do Verão), porque, como tomavam o primeiro banho do ano em Maio, em
Junho, o cheiro ainda estava mais ou menos... (mais para
menos.......-argh!!!!). Entretanto, como já começavam a exalar alguns
"odores", as noivas tinham o costume de carregar bouquets de flores
junto ao corpo, para disfarçar.Daí temos em Maio o "mês das noivas" e
a origem do bouquet.

Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O
chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.
Depois, sem trocar a água (repara só que lindo!), vinham os outros
homens da casa por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por
fim, as crianças. Os bebés eram os últimos a tomar banho, portanto!
Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era
possível perder um bebé lá dentro. É por isso que existe a expressão em
inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja,
literalmente "não deite fora o bebé juntamente com a água do banho",
que hoje usamos para os mais apressadinhos...

Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam
eram o melhor lugar para os animais se aquecerem: cães, gatos e outros
animais de pequeno porte como ratos e besouros. Quando chovia,
começavam as goteiras...os animais pulavam para o chão. Assim, a nossa
expressão "está a chover a cântaros" tem o seu equivalente em inglês
em "it's raining cats and dogs". Para não sujar as camas, inventaram
uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel.

Aqueles que tinham dinheiro, possuíam "loiça" de estanho. Certos tipos
de alimentos como o tomate, oxidavam o material, o que fazia com que
muita gente morresse envenenada - lembra-te que os hábitos higiénicos da
época não eram lá grande coisa... Daí que durante muito tempo o tomate
foi considerado como venenoso. Os copos de estanho eram usados para
beber cerveja ou uísque. Essa combinação, por vezes, deixava o
indivíduo "k.o."(numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida
alcoólica e pelo óxido de estanho). Quem passasse pela rua pensava que
o fulano estava morto, recolhia o corpo e preparava o enterro. (mai nada!)

O "defunto" era então colocado sobre a mesa da cozinha (que linda ideia,
não?!) por alguns dias (DIAS?!) e a família ficava em volta, em
vigília, comendo, bebendo (na boa vida é o que é!) e esperando para ver
se o morto acordava ou não. Daí surgiu a vigília do caixão ou velório,
que em inglês se diz Wake, de "acordar".

A Inglaterra é um país pequeno, e nunca houve espaço suficiente para
enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos
retirados e encaminhados ao ossário e, o túmulo era utilizado para
outro infeliz (Pessoal, isto é Reciclagem!!). Por vezes, ao abrir os
caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o
que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo.
Assim, surgiu a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no
pulso do defunto ( ahahahahahaha adoro esta!!! ), tira essa que passava
por um buraco no caixão e ficava presa a um sino. Após o enterro,
alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o
indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Assim,
ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", como usamos hoje.

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